O Surgimento da Nova Capital.
A resolução de nº 413 foi aprovada pela Assembleia
Provincial e sancionada pelo Presidente Inácio Joaquim Barbosa, em 17 de março
de 1855 transferindo para Aracaju como nova capital da província. Porém, o que
sobressaía na nova Aracaju eram areais, riachos, lagoas, coqueiros, cajueiros e
casas de palha. Mais uma vez os moradores de São Cristóvão faziam versinhos bem
humorados e sarcásticos contra a nova capital:
"Aracaju não é cidade
Nem também povoação
Tem casinhas de palha".
(SOUSA, 1992, p.79).
Com a transferência ocorreram vários rumores à respeito das
"reais" intenções do Inácio Barbosa, alguns defendiam o presidente e
outros alegavam que não passava de interesses políticos e pessoais.
As primeiras construções na nova capital foram difíceis, pois
na nova capital só havia lama, mangue, pântano e muita água, pode-se dizer que
foi uma luta heroica daqueles que ajudaram a construir do nada a nova cidade
Aracaju. Como improviso, as casas construídas eram feitas de palha,
desconfortáveis e muito pequenas. A situação era bastante precária, pois não
havia material de construção suficiente para as primeiras construções da
cidade, a solução que eles encontraram foi misturar a lama com outros materiais
que eles possuíam.
O engenheiro responsável pela construção da nova capital era
o Sebastião José Basílio Pirro, que planejava como seria o traçado das ruas, as
retas, semelhante à um tabuleiro de xadrez. O ponto de partida, foi o que
conhecemos hoje pela praça Fausto Cardoso, formando o tabuleiro de xadrez naquela
região, conhecido como "quadrado de Pirro", indo sempre em direção ao
Rio Sergipe.
Texto e foto reproduzidos do blog
sergipeesuashistorias.blogspot.com.br
De postagem feita por Silvia Maia.
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